Como que ocê pôde abandoná eu
Se nóis foi sempre filiz
Esse moço nunca te mereceu
E eu sou o que ocê sempre quis
"Essa música eu escrevi pra uma ex-namorada
que de tão safada me abandonou
me trocou por alguém, esse alguém sabe quem
e eu nunca entendi, eu era tão bom pra ela
esperava na janela (porque é a rima mais fácil "ela" com "janela")
mas um dia, ela me deixou"
Aquele zóio verde eu garanto que é lente
O meu é vesgo mas é natural
E aquele volume olhando de frente
É enchimento, aquilo não é normal
O BMW deve ser roubado
Já meu Belinão ocê me viu comprar
Foram 15 prestação que eu paguei atrasado
Mas só farta 2 e eu vou quitar
Agora que eu quero ver
Você sofrer na mão daquele mané
Eu nunca fiz a sua xana doer
E o apelido dele é tripé
Como que ocê pôde abandoná eu
Se nóis foi sempre filiz
Esse moço nunca te mereceu
E eu sou o que ocê sempre quis
Se ele faz Direito eu faço Enfermagem
Se luta jiu-jitsu eu jogo dominó
Se ele só bebe whisky Johnny Walker
Eu só bebo Druris e Schincariol
Se nas férias dele vai pra Nova York
Pega o avião, embarque, desembarque
Muito melhor é lá em Caldas Novas
Quero ver ter água quente lá no Central Park
Agora que eu quero ver
Quem vai te levar pra lanchar
Coxinha, esfiha e pastel
E dividir um guaraná
Como que ocê pôde abandoná eu
Se nóis foi sempre filiz
Esse moço nunca te mereceu
E eu sou o que ocê sempre quis
Ficar sem você eu não sei se consigo
Você foi embora e me deixou chorando
Beijo a calcinha que você deixou comigo
E no meu Philco-Hitachi tá rolando Wando
E pra terminar ouça o que eu te digo
O que esse homem quer é aproveitar docê
Fica comigo! Aceite o meu pedido!
Nem que seja uma só noite que é pra nóis METÊ!!
Como que ocê pôde abandoná eu
Se nóis foi sempre filiz
Esse moço nunca te mereceu
E eu sou o que ocê sempre quis
-Ah, a música... Uma mágica que transcende todas que fazemos aqui! (Dumbledore - J.K. Rowling) Sempre vai haver uma canção contando tudo de mim, Sempre vai haver uma voz cantando tudo de nós (Paula Toller) Toda a poesia - e a canção é uma poesia ajudada - reflecte o que a alma não tem. Por isso a canção dos povos tristes é alegre e a canção dos povos alegres é triste. (Fernando Pessoa - O Banqueiro Anarquista E Outras Prosas)
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Pra morrer de rir
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