Onde quer que eu vá Levo em mim o meu passado E um tanto quanto do meu fim Todos os instantes que vivi Estão aqui Os que me lembro E os que esqueci... Carrego minha morte E o que da sorte eu fiz O corte e também a cicatriz Mas sigo meu destino num yellow submarino Acendo a luz Que me conduz E os deuses me convidam... Para dançar No meio fio Entre o que tenho E o que tenho que perder Pois se sou só, eu só Flutuando no vazio Vou dando voz ao ar que eu receber Pra ficar comigo Corro, salto, me equilibro Entre minha neta e minha avó Fico firme, sigo adiante Ante o perigo Vejo o que me aflige virar pó As vezes acredito em mim As vezes não acredito Também não sei se devo duvidar Mas sigo meu destino Num yellow submarino Acendo a luz Que me conduz E os deuses me convidam... Para dançar No meio fio Entre o que tenho E o que tenho que perder Pois se sou só, eu só Flutuando no vazio Vou dando voz ao ar que receberRita LeeBeto Lee - Arnaldo Antunes
-Ah, a música... Uma mágica que transcende todas que fazemos aqui! (Dumbledore - J.K. Rowling) Sempre vai haver uma canção contando tudo de mim, Sempre vai haver uma voz cantando tudo de nós (Paula Toller) Toda a poesia - e a canção é uma poesia ajudada - reflecte o que a alma não tem. Por isso a canção dos povos tristes é alegre e a canção dos povos alegres é triste. (Fernando Pessoa - O Banqueiro Anarquista E Outras Prosas)
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Meio Fio
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